Como saber se meu cão tem displasia de quadril

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A displasia do quadril é um problema que tem maior incidência em cães de raças maiores. A displasia ocorre devido a uma malformação genética, ou seja, devido a um doença hereditária que é passada de pai para filho, mas que é agravada devido aos fatores ambientas.

Como a perna e o quadril se encaixam semelhante a um quebra-cabeça. O cão que possui displasia não consegue encaixar a cabeça do fêmur no acetábulo, que é a cavidade do quadril. E por não se encaixarem, o cão pode perder com o tempo a mobilidade e sentir bastante dor.

Como saber se meu cão tem displasia de quadril?
Para ter certeza que seu cão possui displasia no quadril é necessário levá-lo ao veterinário para que seja realizado os testes para confirmação.

Mas se você possui alguma suspeita de que o seu cão esteja com displasia, você deve ficar atento aos sintomas que iremos citar a seguir:

  • Um sinal clássico que o cão está com displasia no quadril é quando ele muda de posição diversas vezes, principalmente ao caminha “com um leve rebolado”;
  • O cão passa muito tempo descansando ou deitado na cama;
  • Quando o cão caminha lentamente ou se recusa ao caminhar após ter puxado um pouco o ritmo;
  • Outro sintoma da displasia coxofemoral é quando o cão passa a caminhar feito um “coelho saltando” com ambas as patas traseiras.

Vídeo de um cão com displasia coxofemoral:

Confira no vídeo a seguir cão da raça rottweiler com 7 meses de idade que sofre com displasia coxofemoral, veja que ele dar durante a caminhada ele faz o “coelho saltando”:

Como tratar a displasia coxofemoral no cão?
O tratamento da displasia coxofemoral geralmente é cirúrgico. Eliminando a área que não permite o encaixe perfeito entre a cabeça do fêmur e o acetábulo, a reconstrução da pelve e de substituição da cabeça do fêmur por uma artificial, boa parte das intervenções cirúrgicas são caras, mas geralmente muito bem sucedido.

Se não for feito nada sobre isso, quando o cão começa a envelhecer pode não se adaptar muito bem com essa nova fase da vida e em poucos anos irá desenvolver artrite e pode eventualmente perder a mobilidade.

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